quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Uma espreitadela ao futuro com a HP


Dentro de cada portátil HP existe um pequeno sensor conhecido como acelerómetro. O seu nome indica exactamente o que ele faz, ou seja, mede aceleração. Se mexer no seu portátil, esse acelerómetro detecta o movimento e protege o nosso disco rigido, deslocando a cabeça de leitura/escrita do disco rígido para uma posição segura.

Segundo Jeff Wacker, investigador da HP, a forma como a HP está a trabalhar com estes sensores pode, realmente, mudar a forma como interagimos com o mundo. Estes sensores podem ajudar à poupança de energia, melhorar os congestionamentos de trânsito e até podem salvar vidas.

O projecto CeNSE (Central Nervous System for the Earth), em desenvolvimento pela HP, pretende revolucionar a forma como interagimos com tudo, inclusivé com o planeta. Pretende ligar todo o planeta numa rede gigantesca e ser responsábel por uma revolução quer a nivél pessoal como a nivél financeiro.

Os acelerómetros nos quais a HP está a trabalhar são cerca de 1000 vezes mais sensiveis que os que se usam nos dias de hoje. No inicio do ano, a HP anunciou a primeira utilização destes dispositivos ultra-sensiveis, através de uma colaboração com a Shell, que utilizaram estes sensores para descobrir novas reservas de petróleo e gás natural.

A forma como estes sensores nos podem ajudar no nosso dia-a-dia são imensas. Uma simples dona de casa pode utilizar um aparelho com um sensor para descobrir a formação de e coli bacterias nos alimentos. Um desportista pode atingir pontos mais extremos, com sensores a indicar qual o momento exacto para parar. Os sensores podem monitorizar as artérias uma a uma com a sua sensibilidade extrema.

O custo destes sensores ainda é alto, mas o seu preço tem descido. As novas formas de obtenção de energia, cada vez mais baratas, são um passo fundamental para estes dispositivos poderem ser usados no nosso dia-a-dia.

Veja a entrevista a Pete Hartwell, sobre o CeNSE.

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