quinta-feira, 15 de março de 2012

iPad é lançado a 16 de Março


Dia 16 de Março, 8 da manhã. É esta a data do lançamento do gadget do momento, o iPad.

A Apple afirmou que a procura é gigantesca. Então, se quiser ter um no dia 16 de Março, vai ter de esperar numa fila interminável. Espera-se então que as "Apple Stores" espalhadas pelo mundo estejam sobrelotadas, com pessoas a passar a noite junto à loja para serem os primeiros a terem o novo tablet.

As novas características do iPad levam a esta histeria colectiva. O lançamento do produto vai ocorrer nos Estados Unidos, Austrália, Canadá, França, Alemanha, Hong Kong, Japão, Singapura, Suiça, Reuno Unido e Porto Rico.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Yahoo processa Facebook por violação de patentes


A Yahoo está a mover um processo ao Facebook, alegando a violação de patentes sobre publicidade, controle de privacidade e redes sociais.

Aquele que já foi um dos maiores portais da Internet afirma que o Facebook, que foi fundado em 2004, infringe 10 das suas patentes.

A Yahoo já tinha ameaçado levar o Facebook a tribunal no mês passado. Exigia que a rede social, que se prepara para entrar no mercado bolsista, devia pagar as devidas licenças pelas patentes.

Em comunicado oficial, o Facebook alega que se vai defender contra "ações consertadas" da Yahoo. "Estamos desapontados que a Yahoo, um parceiro de negócios desde sempre, uma empresa que beneficiou com a sua parceria com o Facebook, tenha decidido colocar-nos na barra do tribunal".

As queixas sobre as patentes foca um dos pontos-fracos do Facebook quando a empresa tenta colocar a empresa no mercado bolsista no final da primavera. No final de 2011, o Facebook apenas criou 56 patentes americanas, o que é um número relativamente pequeno comparado com outras companhias. A Yahoo, fundada em Março de 1996, tem mais de 1000 patentes que cobrem os diversos aspectos das suas funcionalidades.

Os processos pelas patentes têm crescido nos EUA, onde tem crescido exponencialmente o número de patentes sobre diversas funções informáticas. Neste momento, a Oracle está a processar a Google por patentes que têm a ver com programação Java, alegando a companhia que encontrou violações de patentes no sistema operativo Android.

A Yahoo alega ter investido "recursos substanciais em pesquisa e desenvolvimento" que levaram a patentear tecnologia que outras companhias posteriormente licenciaram. "Infelizmente, este problema com o Facebook ainda não foi resolvido", divulgou em comunicado oficial.

Milhares de milhões de dólares, foi esta a soma que a Yahoo já fez com as suas patentes, nomeadamente a partir de um acordo com a Google, imediatamente antes deste se tornar o maior motor de pesquisa do mundo. Essa patente não era mais que o sistema usado para gerar os anúncios vistos ao lado dos resultados da pesquisa. É que a Yahoo é dona da Overture, a empresa que teve a ideia de criar anuncios relacionados com palavras chave, para aparecer nas pesquisas.

A Yahoo espera ter um resultado semelhante desta vez. Tem vindo a perder cada vez mais para o Facebook, no que toda a publicidade online: em 2008, teve um máximo histórico, quando a Yahoo detinha 18.4% do mercado e o Facebook apenas 2.9%. De acordo com o eMarketer, em 2011 a fatia de mercado do Facebook atingiu 14%, enquanto a Yahoo desceu para 10.8%.

terça-feira, 13 de março de 2012

Twitter adquire a Posterous


O Twitter adquiriu a Posterous, uma das melhores plataformas de blogs. Pode ser o final da marca Porterous. Nas próximas semanas, vão estar disponíveis para os seus utilizadores instruções específicas para exportar os conteudos para outros serviços.

Quando foi lançado, em Junho de 2008, a capacidade do Posterous ao efectuar posts via email fez toda a diferença em relação à concorrência. Ao longo dos anos, fizeram melhoramentos consideráveis e cada update fez com que fosse cada vez mais simples actualizar um blog.

Em Setembro de 2009, Garry Tan, co-fundador do Posterous, fez uma projecção ambiciosa. A de que o Posterous iria exceder a população humana em Setembro de 2013. Uma projecção ambiciosa.

A Janeiro de 2011, Garry Tan deixou a empresa para se juntar ao projecto Y Combinator. Desde então, Sachin Agarwal fizeram um trabalho espectacular com a comunidade, lançando novas funcionalidades para o projecto. Porém, o crescimento do Posterous ficou àquem do esperado, e de acordo com os últimos números da Quantcast, o Posterous tem cerca de 10 milhões de utilizadores activos, enquanto que o Tumblr, um dos seus competidores diretos, tem cerca de 110 milhões.

Um dos objectivos do Twitter é fazer aumentar as suas receitas em publicidade (estimam-se receitas na ordem dos $260 milhões de dólares em 2012 e $540 milhões em 2014). A experiência do Posterous vai passar para os seus quadros operacionais, expandindo assim as funcionalidades da plataforma de microblogging.

Com o Posterous Spaces, por exemplo, os utilizadores do Twitter podem adicionar aos seus favoritos tweets que achem interessantes. O Pinterest, outra feature do Posterous, pode ser interessante para o Twitter, pois permite um grupo fazer tweets dentro de um ambiente privado, dentro do próprio Twitter.

O Posterous pode-se tornar uma das peças mais valiosas na estratégia do Twitter, sendo um dos pilares para o desenvolvimento de uma plataforma universal para a criação de pequenos e grandes conteúdos.

Novos standards web revolucionam jogos nos browsers


Os standart Web estão a aumentar as possibilidades de proporcionar aos seus utilizadores experiências multimedia interactivas, algo que só estaria disponível através de plugins ou aplicações nativas. Estão assim a ser criados novos mundos no gaming da web.

Estes novos standards fazem com que seja possível que as aplicações Web implementem gráficos 3D, processamento em tempo real de áudio e vídeo, ou simplesmente o controle com um gamepad. Permitem ainda mostrar gráficos em fullscreen e a utilização de threads para processamento paralelo. O suporte para jogos nas plataformas móveis também será melhorado com novas APIs e melhor suporte para os dispositivos touchscreen.

Está a ser executado muito trabalho nesses browsers para aumentar a performance dos scripts web, o que faz com que a Web seja uma plataforma mais adequada para uma aplicação complexa como um jogo. Os distribuidores de browsers estão a tentar aumentar a velocidade da execução dos Javascript, tirando partido da aceleração de hardware em todas as ocasiões possíveis, e optimização da latência.

A Mozzilla decretou uma semana apenas para o desenvolvimento de jogos em HTML5, nos seus escritórios em Toronto, de forma a ter vantagem no mercado dos jogos Web. Estas conversas atrairam alguns dos peso-pesados da indústria dos videojogos, incluindo a Electronic Arts. Rob Hawkes fez um resumo dos trabalhos realizados nessa semana no "Moziila Hacks blog". O roadmap deste projecto pode ser encontrado em AreWeFunYet.com , que redirecciona para uma página do wiki Mozilla.

A Google também tem feito diligências para avançar com o gaming na Web. Christian Stefansen escreveu um artigo no blog oficial do Google Chrome, no qual afirma que a Google está a colaborar na elaboração dos standards e criação das novas API Web. A empresa até criou uma página no site Google Developers, que descreve como diversos serviços e tecnologias da Google podem acelerar e tornar rentável o desenvolvimento de jogos Web.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Piratebox promete revolucionar a partilha de ficheiros "offline"

Quando chegar o "armagedeon" da partilha livre de ficheiros na internet, as pessoas optar pela solução que usaram durante tantos anos, ou seja, utilizar discos rigidos e outros meios para partilhar a informação. A pensar nisto, foi desenhado um sistema muito interessante, que promete revolucionar o futuro, tornando qualquer espaço num centro de partilha de ficheiros wireless totalmente anónimo, a um preço espectacular.

Com a invenção do PC e a capacidade infinita de copiar dados, o desejo de partilhar estes simplesmente disparou. Copiar dados do ponto A para o ponto B, sejam quais forem esses pontos a uma escala global, pode ser executado por biliões de pessoas no planeta com dois ou três clicks.

Receber e enviar dados tornou-se uma "brincadeira de criança" através da Internet, porém existem pessoas que acham que trocar bits e bytes em "mão" simplesmente fascinante.

Inspirado pelas "rádio-pirata", o professor David Darts criou a Piratebox, um hotspot WiFi que serve ficheiros e controlo ao acesso da rede wireless.



O custo inicial da Piratebox era cerca de $100, nada caro considerando as caracteristicas, mas um update recente da Numerada fez com que o tamanho da Piratebox fosse reduzido consideravelmente, assim como o seu custo. Dependendo do tamanho necessário para armazenar os ficheiros, por menos de $50 qualquer pessoa pode correr um sistema de partilha de ficheiros Piratebox.

Este preço só é possível utilizando um TP-LINK TL-MR3020 3G Wireless N Router, que custa cerca de $39.99. Depois de comprar este router, tudo o que o utilizador tem de fazer é seguir as instruções da Piratebox, inserir uma pen USB com ficheiros e ligar o sistema.

Os utilizadores do serviço não só podem fazer download dos ficheiros mas também podem efectuar uploads. Não são efectaudos quaisquer logs ou outros meios de identificação dos utilizadores.



Apesar de ser espectacular partilhar ficheiros a longas distâncias, o tipo de pressão que as editoras estão a fazer sobre a internet e todas as pessoas, é bem provável que vejamos um aumento significativo das Piratebox pelo mundo, ainda por cima quando o Piratebay cabe em qualquer pen moderna.

Microsoft planeia reduzir o tempo de resposta dos touchscreen para 1ms


Usou um iPad recentemente? Um GPS? Um Windows Phone? Sendo justos, maioria dos touchscreens modernos respondem muito bem ao toque. Não é frequente que um dispositivo topo de gama com um touchscreen tenha um lag do qual nos apercebemos.

Alguns dos ecrãs mais antigos podem ter realmente lag, mas um iPhone parece ser suficientemente fluído.

Mas, segundo a Microsoft, não é rápido o suficiente. Os engenheiros da Microsoft estão a trabalhar num touchscreen que reduz o lag para apenas 1 milisegundo, bem abaixo do limite que permite aos seres humanos detectar lag.

Se esta tecnologia conseguir ser adaptada a touchscreens, a utilização destes dispositivos pode mudar de forma radical.

Preparado para o que o futuro nos reserva? Veja o vídeo:

sexta-feira, 9 de março de 2012

iPad qual o elemento revolucionário?

iPad image
O elemento mais revolucionário do iPad não é o ecrã Retina, com uma resolução de 2048*1640, ou a ligação 4G. É algo que não consegue ver.

A bateria

A Apple colocou novos elementos espectaculares no seu iPad, mas são sedentos de energia. O ecrã Retina, o processador gráfico quad-core e o modem LTE consomem bastante energia, mas, ainda assim, a Apple conseguiu que a bateria durasse perto de 10 horas.

Como é que a Apple conseguiu fazer isto?

Enquanto a Apple usou, sem dúvida, tecnologia mais eficiente nesta versão do iPad - por exemplo, optimizando a arquitectura do processador de 40nm para 28nm, o que aumentou, significativamente, a poupança de energia - a alteração mais impressionante está na bateria em si.

Entre o lançamento do iPad2 no ano passado e o anúncio do novo iPad ontem , a Apple quase duplicou a capacidade da bateria, de uns 25Wh para uns impressionantes 42Wh. Medido em miliamperes, houve um boost na bateria de 6944 mAh para uns incríveis 11666 mAh.

Na verdade, a Apple não tinha outra opção se quisessem que o novo iPad fosse o dispositivo que é hoje. Mesmo com este aumento brutal da capacidade da bateria, o dispositivo apenas tem 10 horas de autonomia. Sem este aumento, a bateria do antigo iPad2 apenas duraria 6 horas. Torna-se claro que a Apple não queria perder horas de autonomia no seu iPad, e em vez de perder horas, quer introduzir novos dispositivos e manter as 10 horas de autonomia que caracterizam os seus dispositivos.

A forma mais evidente de aumentar a capacidade da bateria seria duplicar o tamanho da bateria, mas tendo em conta que o novo iPad é apenas um pouco mais grosso e pesado do que o seu antecessor, é altamente improvável que a bateria tenha o dobro do tamanho que a do iPad 2.

Existia ainda um problema ao adicionar uma bateria maior, e tem tudo a ver com a distribuição do peso. O peso do iPad está perfeitamente distribuido para tornar o tablet o mais confortável possível.

Uma bateria maior não só acrescentaria peso, mas também requeriria engenharia para não desiquilibrar o dispositivo. Mantendo as baterias o mais pequenas possíveis e no centro do dispositivo, a engenharia para o resto do dispositivo torna-se muito mais fácil.

Parece que a Apple conseguiu de algum modo aumentar significativamente a densidade de energina nas células Li-ion que utiliza. Numa indústria que parece estagnada há algum tempo, parece que o centro de desenvolvimento de baterias da Apple está a fazer um trabalho extraordinário. Não há dúvidas que vamos ver o fruto deste trabalho em outros produtos da Apple.